O evento ocorreu na segunda-feira (21), em meio a uma forte chuva, no terreno destinado à construção da nova indústria, e reuniu autoridades de níveis federal, estadual e municipal, além de produtores rurais, representantes de entidades de classe e funcionários da Inpasa.
Durante o lançamento da pedra fundamental do projeto Inpasa em Luís Eduardo Magalhães, o governador Jerônimo Rodrigues afirmou: “Agora, com a Inpasa, saímos da condição de importador para exportador de biocombustíveis e de proteína animal”.
Essa será a 8ª biorrefinaria da empresa, sendo a 6ª no Brasil, com um investimento estimado em R$ 1,3 bilhão na região. A nova unidade promete ter um impacto expressivo na economia local, com a geração prevista de aproximadamente 2.500 empregos durante a construção e cerca de 450 postos de trabalho diretos quando entrar em operação, prevista para o primeiro trimestre de 2026.
O município espera que a empresa contribua para resolver alguns dos principais desafios locais, como a falta de energia e os altos custos de combustíveis. “Temos empresas que compram DDGS em outros estados. Agora, nós iremos produzir aqui em nosso município, ração para bovinos, suínos e até para aves”, disse o atual prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Ondumar Ferreira Borges Júnior.
A nova unidade terá capacidade para processar anualmente 1 milhão de toneladas de grãos, com a expectativa de produzir 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de óleo vegetal e gerar 200 GWh de energia elétrica por ano.
De acordo com o vice-presidente da Inpasa, Rafael Ranzolin, “A cidade foi escolhida pela infraestrutura de modais para exportação e por ser um dos municípios mais ricos do agronegócio no Brasil. Para suprir a demanda, a planta deve estimular a rotação de culturas e o cultivo de segunda safra de cereais, principalmente as culturas de sorgo e milho, facilmente adaptáveis ao clima local. A chegada da indústria também poderá agregar valor aos resíduos do campo, como palha de milho, bagaço de cana ou caroço de algodão, utilizados como biomassa no processo de geração de vapor”.
Fonte: Inpasa Brasil